Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009

(not) Good Enough

Under your spell again.
I can't say no to you.
Crave my heart and it's bleeding in your hand.
I can't say no to you.

Shouldn't let you torture me so sweetly.
Now I can't let go of this dream.
I can't breathe but I feel...

Good enough,
I feel good enough for you.

Drink up sweet decadence.
I can't say no to you,
And I've completely lost myself, and I don't mind.
I can't say no to you.

Shouldn't let you conquer me completely.
Now I can't let go of this dream.
Can't believe that I feel...

Good enough,
I feel good enough.
It's been such a long time coming, but I feel good.

And I'm still waiting for the rain to fall.
Pour real life down on me.
'Cause I can't hold on to anything this good enough.
Am I good enough for you to love me too?

So take care what you ask of me,
'cause I can't say no.


BY WORDLESS às 12:54
| PALAVRAS TUAS?
Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009

Blue Moon

 

Embora a tristeza seja a musa dos poetas, há alturas em que o nó no coração aperta as palavras.

Ainda bem que há vozes que falam por nós e que apesar de não conseguirmos traduzir o que sentimos, podemos ler nas palavras dos outros algo que nos mostra que não estamos sós.

 

(retirado de http://www.umamoratrevido.blogspot.com/)

 

"Quando nada me dizes, acho que morro. Fico como que jogada aos bichos, órfã de sentido e de razão, arrimada para os cantos da vida, o corpo doente em fase terminal. Quando nada me dizes, não como, não durmo, e forma-se-me cá dentro um rolo de gritos calados, nos pulmões, na garganta e contra as paredes do estômago, quimo e quilo, quimo e quilo, num centrifugar desesperado. Quando nada me dizes, procuro abrigo e fico quieta, muito quieta, no silêncio infernal do olho de um furacão, na angústia iminente do cataclismo nuclear, parada e espelhada, como o rosto do oceano que anuncia a tempestade. Vou sem rumo e sem norte, por ruas que não sei o nome, sem reparar nos carros, nos outros, nas montras, não sei se nos saldos se já colecções de verão, não sei se tudo mais caro, se a crise, se a inflação. Quando nada me dizes, compro o jornal mas não quero saber de nada no mundo, só leio o horóscopo para descobrir se além dos cuidados com as finanças e com a alimentação, a semana me será especialmente favorável aos desígnios do amor, do meu amor. Quando nada me dizes, entro num modo vegetativo de estar, há um piloto automático que me guia o coração levando-o a lado nenhum, mas que me mexe os braços e as pernas, me articula os sons e as palavras e me forma sorrisos na cara, para que os outros não percebam que por dentro me resta apenas um sopro de vida, uma fímbria de alento e uma bola calada de gritos enrolados."

 

BY WORDLESS às 02:37
| PALAVRAS TUAS?

A hora marcada

 

Ninguém pode dizer com toda a certeza que a hora já está marcada. Até porque, mesmo que esteja, nunca a esperamos.

 

Há horas para outras coisas. Para acordar as crianças para irem à escola, para ir buscá-las, para apanhar o eléctrico de volta para casa. Mas talvez não para isto.

 

Sei que viveste muito e desejo chegar à tua idade com a mesma tranquilidade, a mesma calma. Naquele dia lembro-me de ter pensado num poema do José Gomes Ferreira, dedicado a uma amiga, que dizia "devia morrer-se de outra maneira". Que as pessoas deviam desfazer-se em fumo e assim ascender aos céus, se fosse caso disso, sem que os entes queridos tivessem de suportar cerimónias e rituais de tradição secular que pouco ou nenhum conforto oferecem.

 

Gostava que tivesse sido assim. Que a matéria orgânica que suportou o teu espírito pacífico pudesse ter-se esfumado. Dócil e ligeira, como eram os teus passos que eu acompanhava aos saltinhos quando tinha 5 anos.

 

Ainda não sei porque me doeu tanto. Nem sei se virei a saber. Fazes-me falta? Com sinceridade, acho que não. E depois sinto que sim. Tenho as memórias, que em vez de se dissolverem no tempo, se tornaram mais vívidas desde que foste.

 

As pequenas flores que cresciam no muro a caminho da escola e que esperavas que eu colhesse para levar à professora.

 

O queijo cortado meticuloso aos cubinhos para a sobremesa.

 

O dia em que aprendi contigo a palavra "principiar"...

 

que é o que espero possas agora fazer outra vez....

 

 

BY WORDLESS às 02:00
| PALAVRAS TUAS? | ver comentários (1)
Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009

Duocromático

 

 

Para mim, este é o preto e branco. Sou às vezes o pontinho no meio. Quando é preciso para os outros.

Nos últimos meses passei por uma fase yin, com o seu ponto yang bem visível. Culminou num acontecimento que teve lugar quinta-feira passada e que será aqui mencionado mais tarde. Catarse, talvez possa dizer-se. Porque às vezes é mais fácil a demolição total do que a reconversão de qualquer edifício (diz-se assim, senhor engenheiro?). E todos nós somos edifícios. Bem ou mal construídos, que podem melhorar as funcionalidades durante o tempo de utilização mas nos quais o tempo vai também, e inevitavelmente, deixando as suas marcas.

 

Talvez esteja a ficar bipolar e só agora que se aproxima a Primavera consegui reunir a força que me permite entrar na fase yang. Talvez...

Seja como for, ainda bem. Cansei durante estes meses. Os outros, mas sobretudo a mim própria.

 

Preto e branco? Pode ser. A busca incessante do equilíbrio é que traz sempre o cinzento....

 

 

PALAVRAS:
BY WORDLESS às 01:33
| PALAVRAS TUAS? | ver comentários (2)
Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009

A propósito da crise

They'll look you in the eyes and stone you,
then turn and disown you.
Don't you let em take the fight outta you.
They'll walk all over your name
till they find someone else to blame.
Don't let it take the fight outta you.

Secrets hide their lies
inside hidden allibies.
Don't let it take the fight outta you.
They put the world on a hook,
it's worse every time I look.
Don't let em take the fight outta you.

I would rather take your punch
than not give you a shot.
I'd rather find out who you are
than who you're not.
Should've known better than to mistake business for love.
Should've known better than to mistake a fist for love.

It will be in your honor until you're not
needed any longer.
Don't let it take the fight outta you.
Don't believe the headlines,
check for yourself sometimes.
Don't let it take the fight outta you.

The lies you live become you,
the love you lose, it numbs you.
Don't let it take the fight outta you.
You say that you've arrived,
that's just a high class bribe.
Don't let it take the fight outta you.

I would rather take your punch
than not give you a shot.
I'd rather find out who you are,
than who you're not.
Should've known better than to mistake business for love.
Should've known better than to mistake a fist for love.

There's always someone younger,
Someone with more hunger.
Don't let it take the fight outta you.
They'll say you're one and only
They'll straight up leave you lonely.
Don't let it take the fight outta you.

Like a transplant patient
waiting for a donor.
Don't let it take the fight outta you.
Like a half empty balloon
after a party in the corner.
Don't let it take the fight outta you.

 

BEN HARPER

BY WORDLESS às 09:45
| PALAVRAS TUAS?
Sexta-feira, 6 de Fevereiro de 2009

Sister says

Be the kind of woman that when your feet hit the floor each morning,

 

                   the devil says...

CRAP! SHE´S UP!!...

PALAVRAS:
BY WORDLESS às 01:02
| PALAVRAS TUAS?
Quinta-feira, 5 de Fevereiro de 2009

Às vezes...

 

o problema do caminho não são as pedras...

é o nevoeiro.

PALAVRAS:
BY WORDLESS às 15:32
| PALAVRAS TUAS?
Quarta-feira, 4 de Fevereiro de 2009

Eurídice

I am not afraid as I descend,
step by step, leaving behind the salt wind
blowing up the corrugated river,

the damp city streets, their sodium glare
of rush-hour headlights pitted with pearls of rain;
for my eyes still reflect the half remembered moon.

Already your face recedes beneath the station clock,
a damp smudge among the shadows
mirrored in the train's wet glass,

will you forget me? Steel tracks lead you out
past cranes and crematoria,
boat yards and bike sheds, ruby shards

of roman glass and wolf-bone mummified in mud,
the rows of curtained windows like eyelids
heavy with sleep, to the city's green edge.

Now I stop my ears with wax, hold fast
the memory of the song you once whispered in my ear.
Its echoes tangle like briars in my thick hair.

You turned to look.
Second fly past like birds.
My hands grow cold. I am ice and cloud.

This path unravels.
Deep in hidden rooms filled with dust
and sour night-breath the lost city is sleeping.

Above the hurt sky is weeping,
soaked nightingales have ceased to sing.
Dusk has come early. I am drowning in blue.

I dream of a green garden
where the sun feathers my face
like your once eager kiss.

Soon, soon I will climb
from this blackened earth
into the diffident light.

Sue Hubbard
PALAVRAS:
BY WORDLESS às 14:57
| PALAVRAS TUAS?

pesquisar

 

Maio 2009

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

AINDA NAS MÃOS

Serenity now

~life´s miracles~

ACABOU

(not) Good Enough

Blue Moon

A hora marcada

Duocromático

A propósito da crise

Sister says

Às vezes...

GUARDADAS NA GAVETA

Maio 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

PALAVRAS

da música

da saudade

de agradecimento

de coragem

de esperança

de força

de frustração

de paixão

de saudade

do amor

dos poetas

que faço minhas

sem sentido

simples

soltas

todas as tags

blogs SAPO

subscrever feeds